segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Summer Sonic! Hey, Ho, Let`s go!


Último post do mês de agosto. Bem, realmente esse mês foi muito intenso, em todos os sentidos. Muita coisa aconteceu e ainda está prestes a acontecer antes que esse mês acabe.
    Entretanto, como o dito no último post, vou falar sobre o Summer Sonic! Esse foi  o primeiro evento de música que participei. A expectativa estava grande, afinal eu ia assistir X!
    Saímos de casa umas 10 da manhã. Ao chegarmos na estação perto de onde ocorreria o evento, tudo estava lotado! SENHOR! Era gente saindo pelo ladrão. Inclusive o trem que pegamos, também estava cheio! O evento, tanto aqui quanto em Tokyo, teve seus ingressos esgotados, por isso tinha muita gente na estação interessada em comprar ingressos!
Depois de chegar ao local, passamos por várias coisas! O primeiro obstáculo de nossa aventura foi a fila para comprar os bilhetes do ônibus que nos levaria até o evento. Gastamos cerca de uma hora na fila ao Sol. Um lindo Sol de 33 graus. Quase morremos de insolação! 
     Depois de grande espera, pegamos ônibus e chegamos ao evento. Haviam cinco palcos montados, com diversas atrações simultâneas.

 Palco principal!

     Em seguida, fomos para o segundo desafio, comprar goods. Saí correndo que nem uma doida para comprar coisas do X! Infelizmente, quando cheguei, não tinham mais camisas, mas comprei um boné (que me salvou a vida, pois o Sol estava escaldante), toalha e um strap da YoshikiKitty! 


Loja do X!

 YoshikiKitty!



      Muambas compradas, fomos aos show. Primeiro do dia: Panic at the Disco! Foi bem legal, os caras estavam bem animados e tocaram músicas bem legais! Entretanto eles estavam morrendo de calor também! Estavam suando em bicas! Osaka estava um inferno nesse dia!

 Show do Panic at the Disco!
      Depois desse show, fomos caçar algo para comer. No local do evento tinham muitas barracas de comida. Mas tudo estava muito cheio. Comemos algumas besteiras e fomos continuar a nossa maratona.
      Segundo show: Maximum the Hormone! Confesso que tinha escutado poucas músicas deles, mas gostei bastante  do show. São bem animados! Os japas foram ao delírio! Existiam rodas de headbangin para todos os lados. Era impossível se mexer, pois os japas se espremiam e pulavam. A única coisa possível de ser feita era seguir a multidão. Confesso que esse show foi o mais tenso. Teve horas, que pensei que poderia ser pisoteada por todos aqueles japas loucos! Entretanto, o Carlos e Talles (nossos heróis) estavam protegendo as duas garotas indefesas contra a multidão enfurecida! 

Maximum the Hormone!

      Depois de sobreviver ao show do Maximum, saímos para relaxar um pouco antes da próxima batalha: X Japan. Isso porque havia um show de uma mulher estranha, chamada Yuki, que parecia mais música de criança que de gente de verdade!
      10 minutos antes do show do X, começamos a nos preparar. Fomos nos infiltrando até ficarmos bem perto do palco. Eu estava completamente ansiosa! Ver eles trazendo a bateria e o piano do Yoshiki era como um sonho! Quando vi o boneco do HIDE no palco, me senti emocionada! 

    Staffs arrumando o palco. Boneco do HIDE em cima da mesa de som.

     Nunca pensei que teria a oportunidade de assistir X Japan! A cada segundo que os staffs iam arrumando o palco, a emoção crescia. Então, no telão começaram a passar as imagens dos membros da banda. A galera foi a loucura.

Discurso do Yoshiki em honagem ao HIDE e Taiji.

Yoshiki tocando I.V.



     Eles entraram no palco com milhares de pessoas gritando. Podia se ouvir claramente todos gritando: WE ARE X!!!!! Primeira música: Jade! Nossa, pulei, cantei, gritei.... Na verdade, foi assim em todas as músicas. O Sugizo deu um show, juntamente com o Yoshiki! Eles tocaram também Rust Nail, I.V., Kurenai, Tears e finalizaram com X! Imaginem milhares de pessoas pulando juntas e gritando X! Isso não tem preço! O show terminou com uma emocionate homenagem ao HIDE e Taiji. Com certeza foi um dos shows mais cheios e animados do dia!


Yoshiki gritando enlouquecidamente e pedindo para gritrarmos: WE ARE X!


      Último show do sábado: Red Hot Chilli Peppers. Esse show foi igualmente maravilhoso! Eles tocaram músicas novas, velhas, muita produção e animação. O Flea estava louco, falando milhares de besteiras, zoando os japas (que por sinal não estavam entendendo nada, porque eles estavam falando em inglês). Esses dois show foram os mais aguardados e animados do primeiro dia!

Palco do Red Hot.


     Resumo do dia: Muita emoção e muito cansaço...

     Segundo dia de festival estávamos quebrados, mas ainda tinha muita coisa pela frente. Domingo não estava tão cheio quanto sábado. Foi mais tranquilo em todos os sentidos. Chegamos ao evento e fui comprar os goods do GazettE. Após gastar o resto do meu dinheiro, corremos para assistir YUI. Ela é muito fofa e animada. O único problema do show, foi que a falta de acústica do local não favoreceu ela. Em alguns momentos ela desafinou, tentando cantar mais alto. Mas foi bom do mesmo jeito. 

Show da YUI.


     Depois de YUI foi a vez de ir para o show do GazettE. Esse show não aconteceu ao ar livre, mas dentro de um estádio. Chegamos uma hora e meia antes, para eu conseguir ficar no pára-cuspe. Por isso, acabamos assistindo o show de outra banda: The Cage of the Elephants. Muito bons por sinal. O vocalista enlouquecia como nunca. Se jogou no público, foi carregado por eles... Como o Carlos disse: Isso é rock`nd roll!
     Antes do show dos Gazeboys "roubei" a bandeira do Brasil , trazida pelo Carlos e me infiltrei entre as fãs piriguetes do GazettE. Eu estava bem na frente do Aoi. Foi lindo, porque eu estava muito perto (estava a cerca de dois metros do palco)! Mesmo sendo do fã-clube, acho que eu não conseguiria vê-los de tão perto quanto eu vi nesse dia. E digo uma coisa, o Aoi é lindo de perto mesmo!! (desculpem o momento fã louca!). O Ruki conversou em alguns momentos com a platéia, e sempre que ele olhava na minha direção, eu mostrava a bandeira do Brasil para ele. Resultado, ele estava pedindo para todos se animarem e disse “Vai, Brasil!”. Nossa, quase infartei! Isso foi muito legal, pois mostra que eles sabem que tem fãs em várias partes do mundo! O Ruki até se esforçou para falar inglês! O show foi ótimo! Também gritei e pulei muito. 

Fotinho do show do GazettE tirada pela Marina da arquibancada. Eu estava bem na frente!


     Terceiro show da tarde: Korn! Nossa, os caras são muito bons ao vivo também! Animados e tocaram boas músicas! Foi nesse show que acabamos encontrando outros brazukas... Ficamos conversando enquanto não começava o outro show.


   Korn!   

   O quarto show do dia Avril Lavigne. Lotado. Ela é muito famosa aqui no Japão. Entretanto, assistir shows no Japão é meio frustrante... Os japas não se empolgam muito. Até a própria Avril reclamou disso (não diretamente, mas para bom entendedor, meia palavra basta). Nesse momento, meu joelho já estava pedindo arrego e eu não aproveitei muito o show. Apesar dos pesares, o show foi bom. Eu e a Marina cantamos junto com ela Skeater boy, Complicated e Nobody`s home.
     Assim que o show acabou corremos para o The Strokes! Esse foi o último show da noite! Bastante animado e com boas músicas. Confesso que nao conheco muitas musicas deles, mas aproveitei bastante. Como as músicas do The Strokes têm um ar de música dos anos 80 (bem, assim eu penso), podiam ser vistas pessoas dançando em alguns lugares.
      Resumo do segundo dia: Muito cansaço, joelho estourado, mas foi um ótimo evento. Valeu cada centavo gasto!
     Bem, essa foi uma grande experiência. Mas como dito, agosto aconteceram muitas outras coisas... Nos próximos post falarei sobre isso... Principalmente sobre a minha mudança!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Festivais

   Estamos em agosto, final de semestre letivo no Japão. Época das apreciadas férias de verão. Se bem, que como estou na parte de pesquisa, não tenho realmente férias, afinal o laboratório nunca fecha.
   Nesse post, irei falar de alguns eventos que acontecem na época de verão: matsuri (祭り-festivais) e hanabi taikai ( 花火大会 – literalmente um grande encontro para queima de fogos de artifício). Os festivais de fogos acontecem apenas no verão, entretanto os matsuris ocorrem em outras épocas do ano também.
 Os matsuris podem ser relacionados a datas comemorativas e alguns deles acontecem em datas e locais específicos. Vou falar dos dois mais famosos  festivais do Japão e que acontecem aqui na região de Kansai.
         Gion MatsuriÉ um dos mais famosose maiores festivais do Japão. Extremamente tradicional e ocorre desde épocas remotas. Ocorre em Kyoto durante todos os finais de semana de julho. Conhecido como um festival de purificação. É famoso por ter um grande desfile com muitos carros estilizados, alguns deles muito altos.    


Gion Matsuri em Kyoto.


         Tenjin Matsuri – Também é um festival de purificação e bastante tradicional. Acontece em Osaka e é um dos maiores em todo o Japão. Acontecem apenas nos dias 24 e 25 de julho. Esse festival conta muito desfile, música e com barcos que navegam pelo rio e lançando fogos de artifício.


Gion Masturi em Osaka.


  Outra modalidade de festivais é o hanabi taikai. Esse evento, assim como os matsuris são sempre lotados, contando com venda de comidas tradicionais. Muitos japonese também vestem seus yukatas para assistirem a queima de fogos. Principalmente casais vestem seus yukatas.
    Uma coisa engraçada é que como estes eventos são extremamente cheios, muitas pessoas chegam várias horas antes do começo do evento para guardar lugar. Como o Japão é um país diferente, as pessoas levam suas lonas, colocam no lugar que desejam e as vezes deixam a lona com as coisas e saem e ninguém mexe.
    Sábado passado, dia 06/07 foi meu primeiro matsuri. Cheguei ao local, as margens do rio perto de Jusso. O evento começava as 19:50. As seis da tarde, quando cheguei, o local já estava lotado.


Local do Hanabi Taikai duas horas antes do evento.



15 minutos antes do início dos fogos.

    A área perto das margens do rio estavam reservada para pagantes. Caso quisesse um pouco de conforto, assentos para assistir a queima de fogos, deveria ser pago a “pequena” quantia de 50 dólares. 
    Ao chegar ao local, enfrentei um grande problema. Não conseguia falar ao telefone ou sequer mandar mensagens. A linha estava tão congestionada que ninguém conseguia falar. Passei quase 40 minutos tentando me comunicar com o pessoal para assistirmos o hanabi juntos e não estava conseguindo. Depois de todo um drama, conseguimos nos comunicar e assistimos o hanabi. Foi emocionante! A queima de fogos começou pontualmente a 19:40. Durante 40 minutos, o céu de Osaka foi iluminado pelos fogos. Planetas, Hello Kitty, Pokemon, Smille, flores. Esses eram alguns dos desenhos formados quando os fogos explodiam.










Esse foi um video que eu fiz durante a queima de fogos.

     Uma coisa engraçada é que enquanto os fogos explodiam milhares de pedaços de papéis dos fogos eram espalhados por todo lado. As 20:40, quando a queima de fogos terminou, todos estavam cheios de pedaços de papel!
     Depois do final do evento, o problema era ir embora. Haviam apenas trés saídas, que estava completamente lotadas! Levamos quase meia hora para sairmos do local. Alguns japas não estavam com vontade de esperar, por isso, alguns estavam escalando algumas muretas. Era engraçado ver os rapazes puxando as garotas e as algumas garotas puxando as amigas. Uma cena totalmente engraçada, mas perigosa. Acho que muitos joelhos foram ralados naquele dia.
     Após conseguirmos sair o local, seguimos praticamente numa procissão. Algumas ruas foram fechadas e as pessoas seguiram por estradas que usualmente movimentadas. Foi uma grande aventura! Uma experiência que só é capaz de viver quem vem ao Japão.

 Para finalizar uma música que fala de matsuri e hanabi... É um pouco triste, mas muito bonita.

    Utakatta Hanabi – SuperCell


“The festival at the end of August was lively and overflowing with people
I put on a yukata and geta
Making clanking and clicking sounds
When the two of us looked up at the suddenly risen fireworks
I secretly stole a glance of your face watching them in a trance“

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

"I love rock`n roll!"

  Bem, no primeiro post do mês de agosto, vou falar um pouco sobre a música japonesa. Sim, eu sou movida a música.
    Minha experiência com música japonesa começou por meio dos animes. Assim que a TV Manchete (sim, sou da época da Manchete...) trouxe os animes para a terra tupiniquim, minha paixão pela cultura japonesa começou. Sailor Moon, Cavaleiros do Zodiaco, Shurato, Yu Yu Hakusho tomavam as minhas tardes. Aqueles desenhos com personagens de olhos grandes, corpos esguios sempre me atraíram. Assim, passei a admirar a cultura japonesa. E claro, a assistir todo e qualquer anime que passasse na TV.
   Assistindo os animes, baixava da internet as músicas que eram trilha sonora dos animes que gostava. Não conhecia nenhum artista em particular. Então, assistindo o meu anime favorito, Rurouni Kenshin (ou Samurai X, como ficou conhecido no Brasil) descobri a banda L`Arc En Ciel. A música “The Avenue Fourth Café” me marcou. Logo depois em um dos OVAs (original video animation) de Samurai X, outra vez o L`arc estava lá, dessa vez tocando Niji (- arco iris). 


 Anime Samurai X!

Banda L`Arc En Ciel.

   Assim me interessei pela banda e comecei a baixar as música. Daí para frente, o vício se instalou completamente. Em seguida, apresentada por amigas, descobri o X Japan, Gackt, the GazettE e outros.
  Uma coisa engraçada é que até pouco tempo atrás eu não entendia sequer uma palavra que era cantada nas músicas, mas mesmo assim eu era capaz de sentir o sentimento que as melodias queriam passar. Toda essa introdução para falar do meu imenso amor pela música japonesa.


Todas as bandas que eu citei, são estilo pop/rock. Essas bandas são extremamente populares aqui. Vide que a maioria deles tem mais de 10 anos de carreira e conseguem lotar estádios e casa de show dentro e fora do Japão. X, nos anos 90, conseguia por exemplo, lotar por dias consecutivos um dos maiores estádio do Japão, O Tokyo Dome (ele tem capacidade para 55 mil pessoas). Dizem que nesses shows do X, quando a música X era tocada, os japas pulavam tanto, que podia-se sentir o tremor do lado de fora como um terremoto! O.o
  Eu fui a um show no Tokyo Dome ano passado. O show de encerramento do grupo The GazettE. 

 Um dos portões do Tokyo Dome.



 Tokyo Dome.


         Confesso que foi um dos momentos mais espetaculares da minha vida. Estar no mais famoso estádio do Japão, para o meu primeiro show de J-rock no Japão e ainda assistindo um show de uma banda que eu gosto muito!   Uma coisa interessante que percibe nesse evento, foi o comportamento dos japas durante os shows. Um coisa legal aqui, é que os shows são EXTREMAMENTE organizados.

 Japas sentadinhos em seus lugares, esperando o começo do show!

     Acho que você não vê brigas ou problemas de organização, como acontece no Brasil. Mas uma coisa meio estranha, é a atitude deles durante os shows. Eles se divertem e tudo, mas você não sente tanta emoção. Nós ocidentais nos empolgamos, pulamos, agitamos, passamos a nossa energia para o artista. Já aqui eles são quietos e compenetrados até nos shows. Músicas mais movimentadas você é capaz de ver os japas se agitaando, mas em baladinhas, eles ficam meio "mortos", apenas observando o cantor. Eles as vezes inventam coreografias, que são repetidas por todos igualmente. Parece até uma mar de robozinhos.... Quem assiste um show com ocidentais e depois assiste um show no Japão, fica meio decepcionado com o público.

  Uma coisa interessante, sobre as bandas de rock daqui são que a maioria delas adere o estilo visual-kei. De acordo com o nosso amigo google:
Visual kei (em ヴィジュアル系, visual kei/bijuaru kei, "linhagem visual" ou "estilo visual"), ou visual j-rock, é um movimento musical que surgiu no Japão na década de 1980. Consiste na mistura de diversas vertentes musicais como rock, metal e, muitas vezes, uso de instrumentos relacionados à música clássica, tais como violino, violoncelo, orgão, cravo e piano. Uma das peculiaridades desse movimento é a ênfase na aparência de seus artistas, muitas vezes extravagante, outras vezes mais leve, mas quase sempre misturada com a androginia, e shows chamativos. No visual kei a música anda sempre ao lado da imagem e vice-versa”.

 Uma das primeiras bandas visual-kei, X Japan.


A banda the GazettE.


     Um dos símbolos do visual-kei foi o grupo X Japan. Até hoje eles são referência nesse ponto, embora não estejam mais se vestindo com visual. Para quem não conhece o visual-kei, pode parecer muito estranho a maneira que eles se vestem e a tonelada de maquiagem que os artistas usam. Como o Google disse alguns deles chegam a se vestir como mulheres... No inicio é  meio chocante, mas depois de ouvir as músicas e ver a qualidades das mesmas, você releva a aparência e aprecia a música. Afinal, independente de como eles se vestem, os japas são ótimos musicistas...
   Outro estilo que faz sucesso por aqui e o pop propriamente dito. A cada dia no Japão, surgem milhares de boys e girl bands. As mais famosas são Arashi, KAT-TUN, News, Exile. Entre as girl bands, temos Perfume, AKB 48 e outras (na verdade não me interesso por girl bands, por isso não conheço bem os nomes). O visual deles são mais “normais” quando comparados as bandas visual-kei. Sempre bem vestidos (pelo menos garotos), com caras de meninos bem comportados, mas com um ar sexy para ganhar o coração das menininhas. Já as girl bands... Hum, sempre menininhas estilo barbies, com sainhas curtas e vozes irritantes (já deu para perceber que não curto muito... huahauha). Mas os tarados japoneses se amarram. Outro dia foi mostrado na TV, um senhor que pagou milhares de dólares, só para ver o AKB 48 cantando para ele. Sério.. O cara pagou para ver SOZINHO 48 menininhas vestidas de colegial cantando "I want you, I miss you..."! 

Essa é a foto do programa em que o tio pagou para ver as menininhas dançando!


 Olha a cara de "alegre" do sujeito! Foto tiradas pelo Marcos!
   

    Acho que entre as boy bands Arashi é o sonho de consumo de todas as japas. Isso vai de adolescentes a senhoras! O pessoal do Arashi tem até um programa semanal na TV.  Para se ter uma idéia de como o Arashi é a sensação entre as japas, a alguns meses atrás, na estação de Umeda existiam cartazes enormes do Arashi. Um deles estava com marcas de batom! Loucura, né?!
  De uns anos para cá a música japonesa também tem sido invadida por músicos e bandas coreanas. A cantora BoA, foi uma das primeiras cantoras coreanas a ter sucesso por essa bandas. Em seguida, o DBSK (Don Bang Shin Ki) ganhou fama e sucesso em terras nipônicas. Agora, boa parte das bandas e grupos coreanos procuram expandir a sua área de sucesso pelo Japão, gravando CDS em japonês também. Uma das maiores empresas  musicais coreana SM Entreteirement, organiza todo ano em Tóquio, o SM Town, evento que suas bandas tocam. Esse ano ele acontecerá no dia 04/09.
   Outra variedade bastante conhecida, mas não tanto entre os jovens, é o enka. O Enka é o estilo clássico japonês. Pedindo ajuda para o nosso querido amigo Google:

  “O gênero musical conhecido como enka, surgiu no século XX, na era considerada por muitos o auge da música japonesa contemporânea (visto que suas raízes provavelmente podem ser remontadas da Coréia e outras partes asiáticos, onde gêneros similares todavía existem). Sem confundir-se com a música folclórica tradicional japonesa, que remonta desde muito antes, o enka é basicamente canção de balada, que combina a música moderna ocidental com um sabor claramente japonês. O enka se originou na Era Meiji japonesa durante o início do século XIX como uma forma de ativismo político. Em 1874, o primeiro partido político do Japão foi formado, mas para os líderes deste partido não era permitido falar em público, então eles começaram a escrever canções e mandavam cantores sairem pelas ruas espalhando suas mensagens. O enka já não é mais usado como instrumento para o ativismo político, mas esta etapa se crê que foi o começo da sua forma lírica. Os caracteres que formam a palavra "enka" (演歌) literalmente significam "canção interpretada". O estilo lírico do gênero crê-se que desarrola de uma forma tradicional de poesía japonesa e canção tradicional. No Japão, o enka se tornou realmente um estilo musical de sucesso, nos anos de 1950 com o cantor Hachiro Kasuga. Suas letras contém palavras de melancolia, tendo como palavras principais: lágrimas, saquê (aguardente de arroz), lembranças, separação,etc.”.
 Como dito, as músicas são sofridas, cantadas com bastante interpretação e sentimento... Quem é descendente, com certeza já ouviu os pais cantando ou ouvindo cds de Enka.
  Aqui, eles se ligam muito na música. Mas principalmente, na música japonesa e eles valorizam seus artistas. Em muitos locais com música ambiente passam apenas músicas japonesas.    Bem, esse post foi especialmente criado, pois dia 13 e 14 ocorrerá o Summer Sonic. Sim, eu vou! Vou ter a chance de ver grande artistas internacionais e japoneses, como Red Hot, Strokes, Korn. Além de X Japan, The GazettE e YUI! No próximo post vou contar a minha aventura!!!